Segundo a proposta, cada país do conjunto dos 27 poderia decidir a autorização ou não do cultivo destes alimentos no seu território. O Comissário da Saúde e Consumo, John Dalli, apresentou um documento que apresenta sete condições para garantir ou proibir a introdução de transgénicos. Entre elas, a obrigação de assegurar a ordem pública, evitando revoltas ou protestos que poderiam ser despoletados por grupos anti-OGM; ou alegar razões morais contra os alimentos (motivos filosóficos, religiosos ou éticos).
Dentro dos que se opõem frontalmente às medidas adiantadas, existem países que exigem uma avaliação socioeconómica do seu território pedindo uma flexibilização para que a proposta se adapte às condições particulares de cada país. Também têm surgido críticas face aos critérios de proibição que são, alegadamente, demasiado vagos.

Num outro prisma, observa-se que os consumidores europeus se têm mostrado reticentes à aplicação de biotecnologia na alimentação. Segundo dados do último Eurobarómetro publicado em novembro, 61% dos entrevistados deram resposta negativa quanto à sua abertura para consumir alimentos transgénicos.