Em 2011, o Inverno foi chuvoso o que proporcionou reservas hídricas para que as vinhas resistissem ao Verão quente e seco que se seguiu. Uma Primavera excecionalmente quente fez antecipar a vindima, no entanto, no final de agosto dois dias de chuva providenciaram frescura que permitiu excelentes condições para o final da maturação.
Os Vintage de 2011 são, de acordo com a marca, “muito concentrados, mas elegantes e frescos.” Segundo Jorge Moreira, diretor de enologia da RCV, “um amadurecimento precoce e uma elevada concentração costumam ditar vinhos com pouca frescura, nuances de compota, taninos agressivos e pouco equilíbrio, todavia, o resultado do ano de 2011 foi diferente. Tivemos um pouco dos dois mundos: frescura, elegância e uma exuberância de sabores típicos dos Vintages mais notáveis; e a potência e estrutura dos Vintages provenientes de anos mais quentes.”