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Especial Olivicultura

Recursos genéticos da oliveira e a sua preservação no contexto das alterações climáticas

olival Vida Rural

As alterações climáticas estão gradualmente a impor-se no território nacional. Ainda não conhecemos verdadeiramente a sua intensidade e repercussões, designadamente no que diz respeito à fenologia da oliveira. A preservação, conservação e avaliação da capacidade das espécies autóctones de oliveiras em se adaptarem a estas alterações é a estratégia a seguir. Percorrendo este caminho, é possível identificar os genótipos mais bem adaptados às alterações do clima, bem como os melhores progenitores para a concretização do Programa de Melhoramento Genético da oliveira.

Na olivicultura Mediterrânica a quase totalidade das atuais variedades em produção resultaram de procedimentos empíricos de seleção, realizada segundo diversos critérios. De entre estes destacam-se a capacidade de adaptação aos condicionalismos regionais e locais, a qualidade do azeite e da azeitona, a resistência a determinadas pragas ou doenças, a época mais favorável de maturação da azeitona, a regularidade da produção e a produtividade. A variabilidade genética é provocada pelo ecossistema natural predominante em cada região e preservada pelos agricultores através da multiplicação vegetativa.

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Outra característica da olivicultura Mediterrânica é a localização varietal: cada variedade está confinada a determinada região, normalmente bem delimitada. Poucas são as variedades de oliveira que estão representadas em mais do que uma região.

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