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Agricultura

Açores vão estudar possível linhagem própria de abelha através de análise genética

Açores vão estudar possível linhagem própria de abelha através de análise genética iStock

Foi assinado esta semana um protocolo que marca o arranque de um estudo sobre a caracterização molecular da abelha-europeia (Apis mellifera) nos Açores, avançou o Governo da Região Autónoma dos Açores em comunicado no seu site oficial.

A iniciativa resulta de uma parceria entre a Federação Agrícola dos Açores e a Biotech Synergy, Lda., uma empresa de base científica (‘spin-off’ da Universidade dos Açores), com sede no TERINOV – Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira.

 

O objetivo do projeto passa por determinar, com recurso a análises genéticas, a possível existência de uma linhagem endémica de abelha melífera nos Açores, contribuindo para o conhecimento científico e para a preservação da biodiversidade local.

“Este protocolo representa um marco relevante para o aprofundamento do conhecimento científico sobre as abelhas presentes nos Açores. Através da caracterização molecular, será possível verificar se existe uma linhagem genética específica, o que poderá ter implicações significativas na preservação e valorização deste recurso”, declarou o Secretário Regional da Agricultura e Alimentação, António Ventura.

 

Segundo o Executivo, a iniciativa reflete o esforço de colaboração entre diversas entidades na valorização dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade agrícola.

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“A apicultura é um pilar fundamental da nossa agricultura, não só pela produção de mel e derivados, mas pelo seu papel indispensável na polinização e na manutenção dos ecossistemas agrícolas saudáveis”, destacou ainda o Secretário Regional.

 

De acordo com a comunicação, este projeto insere-se numa estratégia mais ampla de inovação e valorização dos recursos endógenos, com o objetivo de apoiar práticas agrícolas sustentáveis e economicamente viáveis, adaptadas aos desafios ambientais e produtivos específicos da Região.

“Com este estudo, damos um passo essencial para compreender melhor o nosso património natural e tomar decisões informadas que fortaleçam a agricultura açoriana a longo prazo”, concluiu António Ventura.