Em sentido contrário estão os agricultores biológicos que veem como positivas as propostas da Comissão Europeia para a PAC, no que se refere a práticas agrícolas mais sustentáveis.
“Estamos muito felizes com as regras “verdes” que possam entrar em vigor em 2014. Refletem o que os agricultores biológicos já fazem”, disse Antje Kölling, coordenador de políticas para a Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Biológica (IFOAM, sigla em inglês).

As propostas usariam 30% dos pagamentos diretos, o chamado primeiro pilar da PAC, que representa cerca de 70% do orçamento na promoção de medidas de conservação. Até agora o segundo pilar tem apoiado medidas de ecologia e desenvolvimento rural, com contribuições dos Estados-membros.
Desde o anúncio das propostas da PAC, em outubro passado, que o comissário europeu da agricultura Dacian Ciolos se tem mostrado contra as críticas de que as propostas para uma agricultura “mais verde” tragam burocracia acrescida ou entravem a produção. “Um dos principais objetivos da reforma é proporcionar as ferramentas para fornecer tanto o crescimento da agricultura como da sustentabilidade. Senão é difícil justificar a PAC como uma política pública”, referiu Ciolos.