Sobre a comercialização de vinho sem álcool, António Soares Franco, presidente do conselho de administração da José Maria da Fonseca, explica à Lusa que “a atual lei define vinho como uma bebida com um mínimo de sete graus de álcool, mas um despacho governamental possibilitou a comercialização da marca nas vertentes rosé e branco.” As futuras regras da rotulagem já deverão permitir o produto surgir como vinho sem álcool.
A empresa espera, através de um processo mecânico, reduzir o nível de álcool na bebida para 0,05 graus, o que permitirá a exportação para países onde, por motivos religiosos, há proibição do consumo de bebidas alcoólicas.
Este vinho está presente em dez países, com o presidente da José Maria da Fonseca a admitir surpresa, pela positiva, com as vendas no México, onde não havia o conceito. “Trinta a quarenta mil garrafas por ano” é o balanço de venda naquele país da bebida produzida em Portugal, que também é comercializada, por exemplo, na Suécia, em França, no Luxemburgo ou na Suíça.