A ANEFA, em comunicado, adianta que “de acordo com declarações públicas do Governo, a taxa atual de compromisso das verbas do Proder é de 89%, dado que não foi consensual nas diversas audiências com os grupos parlamentares. No entanto, uma questão foi unânime: O Proder tem os seus dias contados…no caso florestal, mesmo antes de começar”.
Para aquela associação “não se compreende como no passado mês de junho, com 57% do Proder comprometido e 33% executado, tenha sido solicitado o empenhamento de todos na realização de extensão florestal, incentivando as empresas a promover a realização de projetos florestais, e agora, quatro meses depois, se fale em 89% de taxa de compromisso”.
Sem um “esclarecimento assertivo” por parte dos deputados, com quem reuniu, a direção da ANEFA solicitou um pedido de esclarecimento à Ministra da Agricultura, sobre esta “anunciada negação ao desenvolvimento florestal”, no entanto, até à data, “as questões continuam por responder”.
Foi também discutida, nos vários encontros, a problemática associada à expansão do Nemátodo da Madeira do Pinheiro, a necessidade da criação de um alvará para trabalhos agroflorestais e a correta afetação das verbas do Fundo Florestal Permanente, foram igualmente assuntos abordados, e “alvo de várias críticas, face ao desinvestimento a que se assiste no setor florestal”.
A direção da ANEFA realçou a necessidade de implementar medidas e políticas que visem “dinamizar e incentivar o setor florestal em Portugal”. A redefinição da estratégia para as zonas de intervenção florestal, e a realização do cadastro rústico, foi tema transversal às várias reuniões, sendo a generalidade dos deputados a favor da criação de um registo único das propriedades.