O vale do Mondego, a Cova da Beira e Alqueva são “três exemplos [de terrenos de regadio] onde temos de concentrar energias, porque são zonas onde podemos produzir mais e melhor”, considerou António Serrano.
Os esforços pelo melhor aproveitamento dos terrenos do Mondego justificam-se especialmente porque “temos produção de arroz”, nomeadamente “arroz carolino, de elevada qualidade, agricultores que querem produzir e projetos em condições” para serem concretizados, disse António Serrano.

“Sabemos que [os regadios] são fundamentais para o desenvolvimento agrícola, mas não basta fazê-los”, lembrou o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas referindo-se à necessidade de ter agricultores dispostos a tirar partido deles e da urgência de “muitos recursos financeiros”.
O dirigente da Associação Portuguesa de Orizicultures (APOR), Isménio Oliveira, também presente na visita, fez críticas à falta de “obras hidroagrícolas” e de “reestruturação fundiária”, nos vales dos rios Prantos e Arunca, que “impedem o desenvolvimento agrícola da região”.