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Apenas 40% da área de regadio é aproveitada

Ministro da Agricultura aprova 14 projetos de reabilitação de regadio no valor de 2 M€

A exploração das áreas de regadio em Portugal só é aproveitada em 40%, afirmou o ministro da Agricultura, António Serrano, numa recente visita aos campos da margem sul do Mondego.

O vale do Mondego, a Cova da Beira e Alqueva são “três exemplos [de terrenos de regadio] onde temos de concentrar energias, porque são zonas onde podemos produzir mais e melhor”, considerou António Serrano.

Os esforços pelo melhor aproveitamento dos terrenos do Mondego justificam-se especialmente porque “temos produção de arroz”, nomeadamente “arroz carolino, de elevada qualidade, agricultores que querem produzir e projetos em condições” para serem concretizados, disse António Serrano.

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“Sabemos que [os regadios] são fundamentais para o desenvolvimento agrícola, mas não basta fazê-los”, lembrou o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas referindo-se à necessidade de ter agricultores dispostos a tirar partido deles e da urgência de “muitos recursos financeiros”.

O dirigente da Associação Portuguesa de Orizicultures (APOR), Isménio Oliveira, também presente na visita, fez críticas à falta de “obras hidroagrícolas” e de “reestruturação fundiária”, nos vales dos rios Prantos e Arunca, que “impedem o desenvolvimento agrícola da região”.