A investigação envolve o Centro para a Valorização de Resíduos da Universidade do Minho (CVR), a Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD) e quatro centros tecnológicos de França e Espanha. Cofinanciado pelo FEDER, o consórcio designa-se OiLCA, avança o jornal Correio do Minho.
Jorge Araújo, do CVR, explica que o OiLCA “visa promover a competitividade do setor oleícola do sudoeste europeu e culminará na implementação de uma ecoetiqueta, indexada ao produto oleico, capaz de comunicar ao consumidor o esforço e contribuição do setor para proteger o meio ambiente e mitigar as alterações climatéricas”.
O objetivo é proporcionar às empresas uma ferramenta que permita avaliar, de um ponto de vista ambiental e económico, tantos os seus processos produtivos como os impactes resultantes das possíveis alterações nos mesmos, identificando os melhores cenários sustentáveis e ecoeficientes.
Para isso serão realizadas análises à pegada de carbono, ao ciclo de custos e ao volume de resíduos produzidos por região. Para quantificar as emissões de gases com efeito de estufa será usada como ferramenta a análise de ciclo de vida (ACV), passando por todas as fases de produção.