Cavaco Silva colocou ainda a hipótese de serem criados incentivos ao emprego e aos jovens agricultores, apoios a empresas e a concessão de microcrédito para projetos de desenvolvimento rural. “O que vos peço, a todos, é um esforço adicional no sentido de darem uma oportunidade, neste momento, a quem está disposto a trabalhar e a contribuir para a superação da crise por que passamos”, acrescentou. Do aparente paradoxo entre o “flagelo do desemprego prolongado”, a emigração de milhares de jovens e o despovoamento dos campos e desertificação do interior, o Presidente da República defendeu a procura de “soluções inovadoras” para criar mais oportunidades de autoemprego e de empreendedorismo rural.

O chefe de Estado elogiou, ainda, o grupo do Crédito Agrícola, como “um dos principais grupos financeiros portugueses”. “As micro, pequenas e médias empresas que se dedicam à agricultura e a outras atividades no mundo rural têm beneficiado, de forma expressiva, da organização do crédito agrícola, do seu modelo de gestão e desempenho, sobretudo através da relação de proximidade desenvolvida com as comunidades locais, que permite uma ação particularmente ajustada à realidade do nosso país”, concluiu.