Em representação desta organização, Thierry Coste e Rudolf Nickenig, respetivamente presidente e vice-presidente do grupo de trabalho “Vinho” da organização, mostraram-se satisfeitos com a oportunidade para analisar as consequências da liberalização dos direitos de plantação.
Coste solicitou a manutenção do atual sistema de direitos após 2015 para todos os tipos de vinho, salientando que, até agora, o setor vitivinícola da União Europeia (UE) obteve bons resultados e que os direitos de plantação são a chave deste êxito. Os direitos têm garantido um modelo de produção que tem permitido aos agricultores da UE e suas cooperativas adicionar valor à sua produção e manter o ambiente e o território e a sua contribuição frente às preocupações sociais, sendo fundamental que o grupo de alto nível tenha possibilidade de debater as propostas dirigidas para a continuidade do atual sistema e, por conseguinte, para uma aplicação mais eficaz.

Os eurodeputados já expressaram a sua posição a favor da manutenção dos direitos de plantação após 2015, e quinze Estados-membros, nomeadamente, Portugal, França, Alemanha, Chipre, Luxemburgo, Áustria, Roménia, Hungria, República Checa, Grécia, Espanha, Eslováquia, Eslovénia e a Bulgária também estão contra os planos para o seu desaparecimento progressivo em 2015.