Mette Gjerskov, ministra dinamarquesa da Alimentação, Agricultura e Pescas, disse ser “importante” reduzir os encargos administrativos e os custos para os agricultores e os Estados-Membros na reforma da política agrícola. “A presidência tem três objetivos básicos: torná-la [política agrícola] mais acessível para os agricultores; mais simples para as autoridades, para que não seja necessário contratar mais pessoal de controlo e, finalmente, tornar as regras mais compreensíveis para os agricultores e garantir que as decisões das autoridades não são posteriormente anuladas pela UE”, elencou.
Antes do debate de hoje, a Presidência dinamarquesa pediu aos Estados-Membros para contribuírem com propostas concretas sobre como reduzir a burocracia na política agrícola. Até agora, a Presidência já recebeu mais de 300 páginas de propostas.
“Os meus colegas já contribuíram com mais de 300 páginas de propostas sobre a redução da burocracia. Isto não nos diz apenas que há muita coisa para resolver. Também nos diz sobre as muitas diferenças nacionais e regionais. Precisamos ter isso em mente enquanto trabalharmos na reforma”, diz Mette Gjerskov.
Parceria Europeia de Inovação
Em fevereiro a Comissão apresentou uma proposta sobre a Parceria para a Inovação Europeia como parte do plano Europa 2020. A proposta centra-se no crescimento inteligente, sustentável e inclusivo.
“A inovação é uma parte fundamental da solução para os desafios futuros. Precisamos de novos conhecimentos e novas tecnologias, a fim de melhorar a produtividade e competitividade, sem a utilização de recursos adicionais. Sustentabilidade é uma palavra-chave e as tecnologias inovadoras contribuem para a criação de novos empregos na UE. As parcerias de inovação ajudarão a alcançar essas metas”, afirmou Mette Gjerskov.
Os dois principais objetivos são a melhoria da produtividade agrícola para 2020 e garantir a qualidade da terra arável e sua capacidade de adaptação às mudanças climáticas.