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Investimento

Fenareg diz-se apreensiva com inviabilização da obra de modernização do bloco de rega de Silves

Ministro da Agricultura aprova dois novos projetos de regadio

O Ministério do Ambiente inviabilizou as obras de modernização do bloco de rega de Silves, obra avaliada em 6,5 milhões de euros com financiamento do Proder, segundo a Fenareg. De acordo com uma nota enviada às redações pela Fenareg, a organização diz que encara “o protelar da ligação do novo bloco de rega do aproveitamento hidroagrícola de Silves ao adutor da barragem do Funcho” com “apreensão”.

Segundo a Fenareg, estas obras irão “permitir a rega com sistema em pressão em cerca de 600 hectares, abrangendo mais de 700 agricultores. O funcionamento da nova rede de rega terá um efeito duplo: aumentar a eficiência do uso da água em 45%, que significa, por ano, uma poupança de água da ordem dos 2 milhões de m3 – o equivalente a 800 piscinas olímpicas – e com zero consumo de energia, uma das principais preocupações do setor da água -reduzir o uso da água, sem aumento no consumo de energia.”

A Fenareg sublinha também que “existem compromissos assumidos pelo Estado e o impasse da ligação da nova infraestrutura de rega tem de ser ultrapassada para evitar o desperdício de água, garantindo o abastecimento conjunto aos vários usos.”

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Recentemente, o secretário de Estado do Ambiente referiu na Assembleia da República, durante o debate do Orçamento do Estado, que a obra de modernização do regadio da Barragem do Arade é “completamente ilegal”, porque “não tem parecer da APA [Agência Portuguesa do Ambiente], nem da ARH/Algarve”.

Carlos Martins explicou que o sistema não pode ser utilizado com o recurso à água proveniente da albufeira do Funcho, uma vez que esta é de menor qualidade e pode colocar em causa o abastecimento público do Barlavento algarvio.