Mário Nunes, presidente da Associação de Profissionais de Figo da Índia Portugueses (APROFIP), explicou ao Agronegócios que “a consciencialização por parte dos portugueses, de que o figo-da-índia representava um potencial económico a aproveitar, deu-se em 2011”, altura em que a APROFIP começou a ser constituída e a desenvolver iniciativas para a promoção e valorização da planta.
Em 2009, foi instalado em Sesimbra a primeira plantação ordenada de figo-da-índia, com uma área aproximada de 0,8 hectares para exploração de frutos. Um ano depois surgiu uma iniciativa semelhante, desta feita em Portalegre.
Segundo Mário Nunes, atualmente existem plantações de figueiras-da-índia em todo o território nacional, 150 hectares dos quais de associados da APROFIP. Razão pela qual talvez já seja possível começar a exportar em 2016.
Em 2015, espera-se que o volume produtivo seja de aproximadamente 60 a 80 toneladas.