O filme destaca a diversidade dos vinhos nacionais, caracterizando-a como uma “concentração de diversidade” e, baseando-se no facto de Portugal ter mais de 280 castas autóctones – apelidando-nos de “a Arca de Noé da vinha” –, leva-nos numa viagem aos vinhos históricos de Portugal e à Alma do vinho português.
A estreia foi na sexta-feira dia 6 de maio, no Instituto Superior de Agronomia (ISA) e foi seguida de uma prova dos vários vinhos históricos portugueses que aparecem no filme. Vinhos como o de Colares, os de talha do Alentejo, o medieval de Ourém, o ‘enforcado’ verde e o ‘vinho de cheiro’ ou o verdelho dos Açores. Uma prova guiada pelos próprios produtores, também eles protagonistas deste documentário.
Ken Payton explica que, “com este filme quero mostrar a todos o cerne da cultura do vinho em Portugal”. A ideia surgiu há cerca de ano e meio (tempo que demorou a fazer o documentário) depois de conhecer Virgílio Loureiro, através de Jonathan Nossiter, realizador de Mondovino – filme nomeado para a Palma de Ouro de Cannes em 2004.
Ken Payton consegue mostrar nesta película um património desconhecido, e esquecido. Tudo para tentar impedir que este património se extinga. E esse esforço parece já estar a dar frutos, porque na prova de vinhos alguns produtores conseguiram estabelecer vários contactos comerciais.
Veja aqui o trailer do filme.