Paralelamente, no segundo semestre do ano vai ser inaugurada a fábrica na África do Sul, que resulta de uma joint-venture com a sul-africana Blendtonels e onde o grupo investiu dez milhões de euros este ano.
Uma unidade construída de raiz, financiada com recurso maioritário à banca local naquele país “no que a capitais alheios diz respeito” e que dará trabalho a 70 novos quadros já em julho, sublinhou o responsável. Terá capacidade para processar 12 mil toneladas de fruta a somar às 50 mil que a Frulact já transforma anualmente, permitindo ao grupo passar dos 75 milhões de euros de volume de negócios em 2011 para os 90 milhões já este ano.

“Aquele é um mercado de futuro”, afirma João Miranda, que está, aliás, consciente de que não só o Magrebe, onde agora também está a reforçar, mas toda a região da SADCC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) “vai explodir em termos de consumo nos próximos dez a 15 anos”.