Na campanha de 2011, o Partido Socialista referiu no seu programa que se deveria “apostar na floresta irrigada em zonas de regadio subaproveitadas, para a garantia do aumento da matéria-prima para a indústria da madeira e da pasta de papel”.
De acordo com um comunicado da Acréscimo, o presidente da EDIA manifestou recentemente “a intenção de ocupar parte do regadio alentejano do Alqueva com eucalipto, como forma de atenuar a falta de matéria-prima da indústria papeleira.”

A Acréscimo refere ainda que “numa e noutra solução, o risco é enorme, mais ainda quando o mercado funciona em concorrência imperfeita, onde os preços impostos pela procura não permitem, em muitos casos, sobretudo em minifúndio, satisfazer os encargos com a proteção dos eucaliptais por parte da oferta, dos proprietários florestais. Todavia, a plantação de eucaliptos no interior alentejano poderá aportar um risco acrescido, decorrente dos fenómenos associados às alterações climáticas.”