Luís Correia, investigador do Laboratório de Modelação de Agente, da Universidade de Lisboa, única instituição portuguesa que participa no projeto europeu, explicou que a inovação poderá levar à criação de robots ou dispositivos que interajam com animais que funcionam em coletivos, como rebanhos.
A ideia do projeto, que está a ser realizada por seis instituições europeias da Áustria, Croácia, França, Alemanha, Portugal e Suíça, e coordenada por Thomas Schmickl da Universidade austríaca de Graz, “é mostrar esta interação e a modulação”, ou seja, saber se estes dispositivos artificiais que serão multiplicados “têm alguma influência no comportamento destes animais”.
A investigação deverá terminar em 2018, mas caso se demonstre a viabilidade desta abordagem “poderá ter implicações interessantes e úteis na agricultura, em particular, em pastagens, no controlo de pestes e outro tipo de intervenções em que haja interação em animais em coletivos”, Luís Correia.