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Mau ano para as frutícolas

Produtores de pera rocha querem apoios para erradicar fogo bacteriano

Quebras de 50% na produção de pera, 25% na castanha, 15% no kiwi e maçã e 5% na amêndoa são as consequências da seca desta campanha e de temperaturas baixas na floração que afetaram negativamente estas culturas.

O último Boletim Mensal da Agricultura do INE revela que 2012 foi um mau ano para as frutícolas em geral, com a mais baixa campanha de pera dos últimos anos, devido ao frio na altura da floração que afetou o vingamento dos frutos. Acrescem os ataques de filoxera e estenfiliose, com podridões associadas, que agravaram as perdas dos frutos que chegaram à maturação.Com quebras tão acentuadas, os agentes do setor estão a fazer gestão de stocks de forma a manter os mercados conquistados nos últimos anos.

Na maçã, a má floração/polinização nas principais zonas produtoras também foi decisiva para a quebra de produtividade.

 

As geadas da primavera também afetaram negativamente os pomares do interior Centro e Ribatejo, provocando uma das mais baixas campanhas de pêssego dos últimos 25 anos, com uma produção que se deve ficar pelas 31.000 toneladas.

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Na amêndoa, apesar da seca que assolou as principais áreas de produção da cultura, o decréscimo ficou-se pelos 5%, face a 2011.

 

No tomate para a indústria, apesar da menor área plantada, conseguiu-se uma produtividade ligeiramente acima da média dos últimos cinco anos, e uma produção final que iguala a campanha de 2011(1,15 milhões de toneladas).

No vinho, prevê-se que a produção global aumente cerca de 5% face a 2011 e esperam-se vinhos de grande qualidade face à qualidade sanitária das uvas.