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Mercado chinês é um negócio da China?

Mercado chinês é um negócio da China?

O crescimento económico da China e a descoberta do prazer do vinho está a cativar a atenção dos produtores portugueses. A concorrência é grande, mas as oportunidades são muitas. Mas não é chegar, ver e vencer. Vender na China tem as suas especificidades e poucos são os que conhecem Portugal.

A China, com uma classe média em ascensão e uma elite bilionária, parece ser o Eldorado para os produtores de vinho, europeus e mundiais. A começarem a render-se à cultura vinícola, o grande sucesso é o vinho francês, que atinge preços mais elevados que a concorrência e é o mais consumido. Todavia, outros países estão a conseguir surfar a oportunidade. É o caso de Portugal.

Para Filipa Anunciação, gestora deste mercado na Viniportugal, “o mercado Chinês está a revelar uma forte performance, quando comparado com a média global. Em 2011, Portugal exportou 8,2 milhões de euros, representando 61,1 hl. Comparando os dados disponíveis de 2012 (janeiro a setembro) com o período homólogo, as exportações crescem 39% em valor, para 6,4 milhões de euros, e 31,9% em volume, para 26,9hl”.

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Como a atração é grande, há quem tema que o negócio tenha ‘pés de barro’ e que um dia a China possa ser uma dor de cabeça. Longe de considerar que seja um Eldorado, Vasco d’Avillez, presidente da Comissão Vitivinícola Regional de Lisboa (CVRL), não crê numa má performance neste destino. “A China tem sido um bom mercado e em crescimento, e não deu até agora nenhum sinal de estar a ser ou de poder ser um flop. É um mercado que tem as suas especificidades e claro que não é um Eldorado”.

Veja a reportagem completa na edição de janeiro/fevereiro/março da ENOVITIS.