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Agricultura

Previsões apontam para aumento do rendimento da atividade agrícola em 11,1%

O INE já revelou a primeira estimativa das Contas Económicas da Agricultura para 2021, sendo que o rendimento agrícola deverá aumentar em 11,1%.

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) já revelou a primeira estimativa das Contas Económicas da Agricultura para 2021. O documento relata que “o rendimento da atividade agrícola, em termos reais, por unidade de trabalho, deverá registar um aumento de 11,1%, em consequência dos acréscimos previstos para o Valor Acrescentado Bruto (VAB) (+9,0%) e para os outros subsídios à produção (+9,7)”, informa o Ministério da Agricultura, em comunicado.

O crescimento do VAB deveu-se à evolução positiva da produção agrícola, em particular da vegetal (+16,5%), em volume e em preço (10,1% e 5,8%, respetivamente). Tal acontece apesar de um aumento do consumo intermédio (+12,4%), na sequência de acréscimos em volume (+3,8%) e, sobretudo, em preço (+8,3%): aumento na energia (+15,4%), nos adubos e corretivos do solo (+31,0%) e nos alimentos para animais (+16,1%).

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A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, afirmou que “as previsões agora apresentadas pelo INE vêm reforçar, uma vez mais, a resiliência do setor agroalimentar. Bem sabemos que a pandemia colocou vários desafios ao setor e foi exatamente para garantir previsibilidade aos produtores nacionais que o Ministério da Agricultura lhes disponibilizou todos os mecanismos de apoio que estavam ao seu alcance”.

A titular da pasta sublinhou ainda “o crescimento verificado na produção agrícola, de cerca de 11%, que, mesmo perante os aumentos verificados nos fatores de produção, se traduziu num incremento do valor acrescentado, só possível graças a ganhos de eficiência”.

Outras previsões

  • Aumento de 8,5% nos montantes de subsídios pagos em 2021;
  • Aumento dos subsídios aos produtos e outros subsídios à produção (+3,9% e +9,7%, respetivamente);
  • Crescimento de 45,3% do rendimento da atividade agrícola em Portugal, no período 2018-2020, face ao triénio 2005-2007. Um valor ligeiramente superior à média da União Europeia (+43,3%), que coloca Portugal no nono lugar da lista dos países com o crescimento mais elevado.