O Orçamento de Estado para 2011 prevê um corte de 80 milhões de euros no Proder (Programa de Desenvolvimento Rural).
Este montante já motivou um pedido de explicações por parte do CDS-PP que exige um esclarecimento do Governo sobre esta matéria, em carta dirigida ao ministro das Finanças. Para os democratas-cristãos trata-se de um corte “inadmissível e chocante” que vai comprometer o financiamento comunitário: “Muito provavelmente este ano já não vão existir outras candidaturas ao Proder e mesmo os fundos comunitários que estão ao dispor da nossa economia não podem ser executados”, revelou Pedro Mota Soares, líder parlamentar deste partido.
O ministério da Agricultura rejeitou estas críticas assegurando que a verba existente é suficiente, uma vez que “no Orçamento de Estado para 2011 estão inscritos 110 milhões de euros, verba que é suficiente para garantir a execução do Proder”, e que permite que “não haja qualquer desperdício”. De referir que está previsto que em caso de insuficiência de verbas seja feito um reforço orçamental.