A empresa explica em comunicado que é a “concretização de um sonho: a criação de um branco de topo, tipo ‘Borgonha’, sublime, suave e crocante”.
Depois de três anos de pesquisas a equipa de viticultura e enologia da Quinta Nova conseguiu descobrir uvas provenientes de pequenas vinhas muito velhas, onde predominam as castas Viosinho e Gouveio, assim como várias castas de pequena produção.
As vinhas situam-se nas freguesias de Vilar de Maçada, Cabeda (Alijó), Candedo (Murça) e Tabuaço.
O Mirabilis estagiou 10 meses em barricas de carvalho francês e húngaro, de 2º e 3º ano (apenas 15% da madeira nova), o que permitiu que a madeira não marcasse muito o vinho, completando da melhor forma os aromas de fruta intensa, explica a empresa em comunicado.
Luísa Amorim, administradora da Quinta Nova, descreve que “depois do lançamento do primeiro Reserva Branco em 2006 e após alguns estudos de maturação em garrafa, persistia em nós a vontade de fazer um branco de qualidade”, e acrescenta “a matéria-prima existia na região, mas era difícil obtê-la, porque a maioria dos pequenos lavradores já arrancou a sua vinha velha de qualidade”.
No guia Robert Parker, Mark Squires, crítico de vinhos norte-americano para os vinhos portugueses, distinguiu os três Grandes Reservas da Quinta Nova com mais de 94, 93 e 92 pontos, em 100 possíveis, avança em comunicado.