Com a investigação, a ESB explorou o potencial das escamas e das espinhas de sardinha e conseguiu extrair destes subprodutos constituintes de elevado valor, como hidroxiapatite, colagénio ou gelatina.
Os resultados obtidos revelam que a hidroxiapatite pode ser utilizada a nível biomédico, por exemplo na produção de implantes ósseos e próteses dentárias, ou a nível ambiental, no tratamento de águas residuais. Já a gelatina e o colagénio possuem aplicação na área cosmética e alimentar. O estudo revela, ainda, que das águas de cozedura e dos resíduos sólidos (cabeças e peles da sardinha) é possível obter extratos ricos em PUFAs (em particular ómega-3) e em proteínas ou péptidos, com uma atividade biológica, nomeadamente anti-hipertensiva.
A investigação revelou ainda a possibilidade de aplicação das proteínas de elevado valor nutricional e de péptidos com valor diferenciado, que serão incorporados em novos produtos alimentares, em particular da indústria de peixe.