Lupinus. Que é como diz, tremoço. Uma leguminosa com capacidade para fixar azoto e com um sistema radicular profundo. Bem adaptada a solos pouco férteis. E com baixos custos de produção. Definitivamente, estamos a precisar de saber mais sobre Lupinus.
A pensar nisso, um grupo de investigadores e entidades esteve nos últimos três anos a testar diferentes variedades. Os resultados estão a ser apresentados hoje (7 de outubro), no ISA (Instituto Superior de Agronomia) no workshop +Lupinus.
Tendo como base um projeto Proder, a ideia é desenvolver novas variedades de tremoço, mais resistentes e de valor acrescentado em Portugal. Como explicou à Vida Rural Bruno Caldeira, da Consulai, que em conjunto com a Lusosem e o ISA foram os parceiros deste projeto, “o ponto de partida era reconhecer que o tremoço tem um bom desenvolvimento no nosso país e pode ser facilmente cultivado em rotação com outras culturas”.
O +Lupinus” tem como objetivo principal a redução da importação de tremoço doce (Lupinus albus) como matéria-prima, “tendo em consideração as condições de excelência para a sua produção em grande parte do território nacional, mas sobretudo na região do perímetro de rega do Alqueva”.
