“Está previsto o aprofundamento do mercado americano, e em estudo está a possibilidade de complementar o projeto que temos com a plantação de um olival na Califórnia”, disse ao Jornal de Negócios, António Simões, presidente da Sovena.
O responsável apontou ainda a “remota” possibilidade de vir a produzir na Austrália.
“Queremos ser mais americanos na produção global de azeite”, sublinha o líder da produtora que representa entre 5% a 6% do mercado internacional de azeite, com 200 mil toneladas por ano.
A Sovena detém nos EUA uma quota industrial de 50%, enquanto que a quota de mercado é de 12% com “tendência para crescer”. O responsável considera os EUA como “um mercado base”, que permitirá desenvolver estratégias para “os vizinhos Canadá e México”.
Nos Estados unidos, a Sovena é a maior importadora de azeite e é responsável por mais de 60% das marcas de distribuição no mercado de retalho.
A exportação já representa 80% da faturação do grupo, sendo que as vendas se destinam a 70 países. “Estamos a trabalhar na Ásia e Pacífico, com a China, a Indonésia, o Japão e um pouco na Índia”. No mercado chinês, que está a crescer mas ainda longe dos EUA, António Simões perspetiva um crescimento entre 30% a 40%, deixando no entanto a reserva de que “o ponto de partida é muito baixo”.