José Diogo Albuquerque, secretário de Estado da Agricultura, refere que estes “são sinais positivos de haver uma certa regeneração e dinamização do setor”, uma vez que alguns destes novos jovens agricultores “trabalhavam em outras áreas e viram a agricultura como alternativa”.
Segundo os dados do MAM, há também cada vez mais mulheres a optarem pela agricultura, com cerca de 40% dos agricultores em 2013 a representarem o género feminino, enquanto 60% eram do género masculino.
Para além disso, os frutos aparecem destacados entre as preferências produtivas dos jovens agricultores, quer em termos de jovens apoiados (31%), quer em valor de investimento (202 milhões de euros).

As atividades ‘Hortícolas e flores’, ‘Vinho e vinha’ e ‘Pecuária’, com 13% cada, são aquelas em que os jovens agricultores mais investem depois dos frutos, importância que não se reflete no valor de investimento, que é de 22 milhões de euros no caso da vinha.
Já as atividades ‘Olival e azeite’ e ‘Apicultura’ contam com 7% de jovens apoiados, enquanto a atividade ‘Aves e ovos’ representa um investimento de 73 milhões de euros, embora reúna apenas 4% das preferências.
No novo PDR, passará a ser exigido que os novos agricultores tenham uma formação obrigatória de 48 horas na área agrícola e que passem a ter aconselhamento por parte das organizações de produtores.