“Com preços mais baixos e prazos e coberturas que já haviam sido alargados até 10 de outubro, estas soluções permitem fazer face a riscos decorrentes de condições meteorológicas adversas, como as que já se fizeram sentir no ano passado, um período particularmente difícil para esta cultura. E são mecanismo de extrema relevância para os agricultores na presente campanha que também sofreu algum atraso no seu arranque”, refere a associação em comunicado.
Miguel Cambezes, secretário-geral da Associação dos Industriais de Tomate, acredita “que o resultado final deste processo seja a adesão massiva aos seguros de colheita que são extremamente importantes para a fileira do tomate de indústria, sobretudo tendo em conta que se trata de uma condição essencial para o desenvolvimento e aumento da produtividade no setor”.
Em 2012, Portugal conquistou o quarto lugar de maior exportador mundial de tomate transformado, ultrapassando a Espanha e situando-se logo a seguir à China, EUA e Itália. De acordo com a Associação dos Industriais de Tomate, Portugal é o segundo país do mundo em termos de rendimento por hectare, só atrás dos EUA (Califórnia), permanecendo a Europa o principal destinatário da produção nacional e surgindo, a nível mundial, o Japão como o maior cliente da nossa produção, representando 10% do total exportado.