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Vitor Barros sai da Companhia das Lezírias

Vítor Barros, actual presidente da Companhia das Lezírias e da Fundação Alter Real (FAR), vai deixar o cargo destas duas instituições. Ao que a Vida Rural apurou junto do ministério da Agricultura, a saída deve-se a “diferentes visões estratégicas” entre o ministro da Agricultura, António Manuel Serrano, e o ainda responsável pela Companhia das Lezírias (CR).

Vítor Barros, actual presidente da Companhia das Lezírias e da Fundação Alter Real (FAR), vai deixar o cargo destas duas instituições. Ao que a Vida Rural apurou junto do ministério da Agricultura, a saída deve-se a “diferentes visões estratégicas” entre o ministro da Agricultura, António Manuel Serrano, e o ainda responsável pela Companhia das Lezírias (CR).

 

No centro da questão parecem estar desentendimentos sobre a gestão da Fundação Alter Real, numa altura em que se aguarda o relatório final da auditoria realizada a esta fundação, sob suspeita de actos de má gestão.

 

Luís Rego, assessor do ministro, avançou que a saída deste dirigente não está relacionada com esta auditoria, justificando o timming do afastamento como uma “coincidência”.

 

Apesar do desentendimento dizer respeito apenas à FAR, Vítor Barros acaba por ser obrigado a afastar-se da Companhia das Lezírias, dado que o cargo é exercido por inerência (o presidente da CL é sempre presidente da FAR e só uma mudança estatutária permitiria a sua manutenção no cargo).

 

Vítor Barros vai manter-se em funções até à realização da próxima Assembleia-geral da Parpública (organismo que gere as empresas com capital do Estado), ainda sem data marcada, onde será decidido o seu sucessor.

 

Embora o ministério não confirme, fala-se que António Coelho de Sousa, professor na Universidade de Évora, será o senhor que se segue nos destinos destas instituições.

 

 

 

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