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Acréscimo

Acréscimo diz que empenho de Cavaco Silva em Política agrária é discutível

Florestas mistas podem reagir melhor a alterações climáticas

A Acréscimo diz em comunicado que o empenho do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, em Política Agrária é “discutível”. A Associação teceu esta opinião depois do discurso do Presidente da República, no âmbito das comemorações do 10 junho, que se focou na agricultura.

A Associação de Promoção ao Investimento Florestal disse ainda, porém, que Cavaco Silva foi um dos principais atores políticos no que respeita à componente florestal. De acordo com a organização, nos últimos 20 anos foram investidos 700 milhões de euros de apoios públicos no financiamento à florestação de uma única espécie.

“Este valor poderia ter potenciado 350 mil novos hectares desta espécie, contudo a área da mesma regrediu cerca de 400 mil hectares neste período. A aplicação dos impostos pagos pelos contribuintes pode ter acabado por potenciar a “indústria do fogo” em Portugal”, refere o comunicado.

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A área de eucaliptal, a 5ª a nível mundial, terá aumentado mais de 400 mil hectares. 1,5 milhões de hectares foram abandonados em Portugal (excluída a SAU). Esta área corresponde a 43% da área florestal total e a 17% da área terrestre nacional.

A Acréscimo diz que o país sofre agora de uma “não-estratégia florestal” e sublinha que o prejuízo anual decorrente dos incêndios florestais, que só serão atenuados por mecanismos de defesa associados à redução do risco do negócio florestal, é superior a 1000 milhões de euros.