O Ibama proibiu a disseminação daqueles produtos por via área e iniciou um processo de avaliação das substâncias imidacloprido, tiametoxam, clotianidina e fipronil, apontados em vários estudos como nocivos para as abelhas.
Segundo Márcio Rodrigues de Freitas, coordenador-geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas do Ibama, a decisão não foi baseada apenas na preocupação com a prática apícola, mas principalmente com os impactos sobre a produção agrícola e o meio ambiente, avança o portal brasileiro Terra.

No Brasil, a relação entre o uso daquelas substâncias na agricultura e o desaparecimento de abelhas começou a ser identificada há pouco mais de quatro anos. O diagnóstico foi feito em outros continentes, mas até hoje nenhum país proibiu totalmente o uso dos produtos, mesmo com alguns mantendo rígidas restrições.