As exportações de vinhos do Novo Mundo para o Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha sofreram uma inversão substancial em relação às vendas entre granel e engarrafado. Entre 2001 e 2005 o peso dos vinhos a granel correspondia a valores entre os 20% e 30%, já entre 2006 e 2010 essa percentagem quase duplicou para valores acima dos 40%.
De acordo com o Rabobank, o forte crescimento dos vinhos a granel está a ser “um fenómeno de democratização, mercantilização e inovação de excedentes de vinho. As taxas de câmbio e os fluxos comerciais mudaram ao longo do tempo, a favor da oferta e a redistribuição do valor dentro do setor”.

O relatório salienta ainda que países como a Austrália, Nova Zelândia e Chile foram forçados a vender vinhos a granel devido à valorização da sua própria moeda. Em sentido contrário, o euro fraco ajudou os produtores europeus a terem um crescimento de exportações.