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Hortofrutícolas

E-commerce, tecnologia e consumo fora de casa vão mudar setor dos hortofrutícolas

93,1% dos hortofrutícolas analisados pela DGAV tinham resíduos de pesticidas abaixo dos limites máximos

As novas tecnologias, o crescimento do comércio online e o consumo fora do lar são as três tendências que vão revolucionar o fornecimento dos produtos frescos nos próximos dez anos. A conclusão é do estudo ‘Disrupção na distribuição de fruta e legumes’, elaborado pela Oliver Wyman e apresentado no arranque da Fruit Logistica, que termina esta sexta-feira (9 de fevereiro).

O estudo descreve de que forma os mercados, o consumidor, as empresas e as tecnologias irão alterar a aquisição, o transporte e as vendas de produtos frescos e revela o futuro passa por um mercado “cada vez mais globalizado e interligado, com base no crescimento da população, no aumento da procura em determinadas partes do mundo, e num maior investimento em produtos alimentares.”

Para além disso, o documento prevê novos desafios e oportunidades para o comércio da hortifruticultura, como a criação de redes comerciais mais rápidas e mais flexíveis, com maior transparência, sistemas de previsão mais refinados e uma colaboração mais estreita entre os parceiros na cadeia de fornecimento; o crescimento contínuo das vendas online de fruta e legumes frescos a nível global, impulsionado pelos custos de envio reduzidos, pelas melhores tecnologias de venda e pelo interesse crescente dos clientes; e maior complexidade e mais expectativas por parte do cliente na área do consumo fora de casa, com o consumidor a exigir cada vez mais qualidade, conforto e variedade nos pontos de venda.

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Rainer Münch, um dos autores do relatório da Oliver Wyman, explica que “o mercado das frutas e dos legumes frescos está cada vez mais globalizado e interligado. Isto, por sua vez, altera a forma como os produtos frescos chegam ao seu local de destino a partir do seu local de origem”.

“A cadeia de fornecimento das frutas e dos legumes está a ser redefinida pela criação de novos segmentos de mercado e pela evolução da procura dos consumidores (…) As empresas estão a expandir-se e a formar parcerias.  “O seu desenvolvimento anda de mãos dadas com um esforço significativo para uma maior eficiência e transparência, apoiado por um progresso tecnológico aparentemente imparável”, conclui.

Leia o estudo completo aqui.