O aumento do custo dos factores de produção, que resulta num decréscimo das superfícies, é o grande responsável pela quebra de 20% na produção da batata de regadio prevista pelo Instituto Nacional de Estatística. Os fortes ataques de míldio, traça e escaravelho também contruibuiram para esta situação. Os tubérculos apresentam, de um modo geral, fraca qualidade e problemas de conservação.
Também a diminuição das áreas – em 5% – foi a responsável pela quebra de produção de tomate para a indústria. Já os vingamentos tardios condicionaram os calibres da maçã, o que resultou numa quebra de produção de 15%. Também a amêndoa terá uma quebra de 20% em relação à anterior colheita, culpa do mau vingamento dos produtos.
Por outro lado, é esperado um aumento de 50% na produção de girassol, resultado de um aumento de superfícies e de rendimentos unitários. A produção de pêra, com 175 mil toneladas, representa igualmente um aumento de 25% comparativamente com a colheita passada.
O Verão ameno atrasou o desenvolvimento vegetativo das culturas arvenses de Primavera-Verão, não afectando, no entanto, as produtividades. As produções de milho e arroz deverão assim ser próximas das alcançadas no ano anterior.
