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CAP com petição para fitofarmacêuticos

Alertar para as consequências negativas da aprovação de novas regras no mercado de produtos fitofarmacêuticos. É este o objectivo da petição online promovida pela Confederação dos Agricultores de Portugal.

Alertar para as consequências negativas da aprovação de novas regras no mercado de produtos fitofarmacêuticos. É este o objectivo da petição online promovida pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

Nesta petição, a CAP solicita aos eurodeputados que sejam «constituídas zonas de reconhecimento mútuo de produtos fitofarmacêuticos», de forma a facilitar o acesso dos agricultores portugueses a este tipo de produtos. É também solicitada a elaboração de critérios de avaliação de substâncias activas, de forma a que permita a existência de um leque alargado de produtos, e a realização de um estudo de impacto que contemple «as consequências ao nível da saúde pública e ambiental, sobre a qualidade dos alimentos, assim como na gestão de pragas, doenças e infestantes nas diferentes culturas».

Fonte da CAP afirmou à agência Lusa que o objectivo por detrás desta petição é de que os eurodeputados tenham em conta “as consequências negativas para a actividade agrícola” da aprovação das condições propostas pelo Conselho Europeu e que podem ainda ser agravadas no Parlamento Europeu. Já em Junho a CAP pedia que fosse rejeitada a proposta de revisão da directiva, que levará à redução do número de substâncias activas permitidas no processo de produção agrícola.

Por essa altura, João Machado, presidente da CAP, defendia que se deveria permitir que as substâncias fossem homologadas por região europeia e não por país. Na opinião do responsável, isto daria origem a desigualdades uma vez que em Espanha, por exemplo, e devido à dimensão do mercado, são autorizados mais produtos fitofarmacêuticos que em Portugal.

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