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É importante reforçar o setor leiteiro para minimizar o impacto do fim das quotas

Confragi diz que Governo ataca a produção de leite

A Lactaçores inaugurou ontem (9 de setembro) uma nova unidade logística no complexo industrial de Vila Franca de Xira. Presente na cerimónia de inauguração, Vasco Cordeiro, Presidente do Governo Regional dos Açores, defendeu que é preciso “reforçar o setor leiteiro para minimizar os impactos do fim das quotas leiteiras”, anunciado já para 2015.

De acordo com o Presidente do Governo dos Açores, têm sido desenvolvidas várias ações nos Açores para “reforçar a competitividade do sector agrícola, em especial o sector leiteiro”, como a melhoria de acessibilidades às explorações e o fornecimento de água e energia elétrica às mesmas.

Vasco Cordeiro referiu ainda que “com menos de 3% do território nacional, os Açores são responsáveis por 30% da produção de leite nacional”, o que “mostra a vitalidade do setor leiteiro na economia açoriana”.

 

Gil Oliveira, Presidente da Lactaçores, também se revelou preocupado com o fim das quotas leiteiras: “2015 aproxima-se rapidamente, as nossas associadas estão dotadas de fábricas modernizadas e a Lactaçores estruturada com capacidade de venda. O fim das quotas está aí, e os problemas políticos internacionais todos os dias nos colocam preocupações face às pressões comerciais de cada momento.”

Lactaçores quer chegar a seis novos países

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A nova unidade logística da Lactaçores, um armazém de temperatura ambiente com 3000 metros quadrados, representou um investimento de um milhão de euros e vai criar 15 novos postos de trabalho diretos.

A União de Cooperativas de Lacticínios dos Açores constituída pela Unileite, pela CALF e pela Uniqueijo exporta atualmente para 16 países em todos os continentes, mas com esta nova unidade o objetivo é também chegar à China, à Índia, aos Emirados Árabes Unidos, ao Japão, à África do Sul e à Colômbia.

 

De acordo com as previsões da Lactaçores, as vendas deste ano representarão um volume de 59 milhões de litros de leite, 10 milhões de quilos (queijo e manteiga) transacionados e uma faturação de cerca de 71 milhões de euros, 10% da qual proveniente dos mercados externos.