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Espanhóis da Torres não querem entrar na Bolsa

Espanhóis da Torres não querem entrar na Bolsa

A Bodega Torres não quer abrir o seu capital para a Bolsa de valores, apesar da dimensão da empresa. O CEO da Torres, Miguel Torres, afirmou à revista Distribuição Hoje que quer continuar a ser uma empresa familiar e essa é uma das razões porque diz aos seus filhos “para não recorrerem à Bolsa. Se o fizermos, perdemos os nossos valores e começamos a pensar a curto prazo e neste negócio é preciso pensar a longo prazo. Por isso, todos os anos, investimos 95% dos nossos lucros”, revelou.

Descendente de Jaime e Miguel Torres, fundadores da companhia, em 1870, o atual responsável contou, durante uma visita ao Bodegas Torres Visitor Centre, localizado em Penedès (perto de Barcelona), que, apesar do êxito dos seus vinhos, a história da empresa também é feita de acontecimentos tristes, como o da destruição da adega em 1939, durante a guerra civil espanhola.

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Contudo, e ultrapassados os momentos menos felizes, a Torres assume-se hoje como uma empresa que, entre outras missões, quer contribuir para o bem-estar dos seus colaboradores, assim como para a conservação ambiental. Exemplo desta dedicação ao meio ambiente é a instalação de painéis solares, a utilização de veículos híbridos, a participação em projetos de investigação com o intuito de reduzir as emissões de CO2, o tratamento de águas residuais e a redução do consumo de energia, etc.