Foram estabelecidas regras contabilísticas para as emissões e absorções dos GEE nos setores silvícola e agrícola, “os últimos grandes setores que careciam de regras comuns à escala da União Europeia”, adianta a CE em comunicado.
As florestas e terras agrícolas impedem a libertação de carbono para a atmosfera, o que lhes confere “uma importância para a política climática”. A mesma fonte refere que aumentar o sequestro de carbono em 0,1%, através de uma gestão melhorada das florestas ou pastagens, retiraria da atmosfera as emissões anuais de 100 milhões de automóveis.
Para a comissária responsável pela ação climática, Connie Hedegaard, o que foi proposto são regras “harmonizadas para a contabilização das emissões com origem nas atividades silvícolas e agrícolas. Este é o primeiro passo para a inclusão destes setores nos esforços de redução das emissões de GEE na UE”.
A proposta, contudo, não inclui qualquer compromisso quanto a objetivos nacionais de redução das emissões para estes setores. “Será assunto a abordar mais tarde, caso as regras contabilísticas comprovem a sua solidez”, conclui a mesma fonte.