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Figueira da Índia atrai produtores

Figueira da Índia atrai produtores

Vender os figos, fazer polpa, extrair óleo das sementes para cosmética ou aproveitar o desperdício para fertilizante natural. São muitas as potencialidades da Figueira-da-índia, um cato que faz parte da paisagem rural portuguesa mas que começa a ser produzido como cultura rentável.

Teresa Laranjeiro estabeleceu-se perto de Arraiolos e criou a Cactus Extractus, uma empresa que aposta na produção de figueira-da-índia

A primeira plantação foi instalada em 2011 e prosseguiu em 2012. Um hectare no primeiro exercício e cinco no ano seguinte. A opção de Teresa Laranjeiro foi pelo plantio, devido ao tempo de desenvolvimento da planta. Além de que é relativamente fácil adquirir, seja num viveirista em Sesimbra ou no sul de Itália – país onde se faz melhoramento das plantas. “No meu caso andei à procura de plantas aqui à volta, que estão adaptadas à região. Andei a provar e decidi plantar a partir dum maciço aqui perto” – explica a agricultora.

 

Uma das grandes vantagens é o seu caráter bravio, que a faz sobreviver sem grandes cuidados e ‘pegar’ sem dificuldade, “além de ser muito resistente”, explica a agricultora.

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Em termos de produtividade, “as piteiras dão fruto uma vez por ano, mas com técnicas de condução adequadas podem ser duas as colheitas”, explica a agricultora. Quanto a longevidade, o cato pode viver mais de 30 anos.

 

A figueira-da-índia prefere solos pobres, mas adapta-se a qualquer tipo: “Só não gosta de terrenos encharcados, precisa de boa exposição solar”. O Alentejo, tanto o Alto como o Baixo, tem aptidão ótima para esta cultura. No entanto, Teresa Laranjeira tomou conhecimento de um produtor com bons resultados localizado perto da Serra da Estrela. E não só: Aveiro e Trás-os-Montes também são locais onde a cultura está instalada.

Veja a reportagem completa na edição de fevereiro da revista VIDA RURAL