A notícia foi avançada por Assunção Cristas, ministra da Agricultura, no passado dia 10 de fevereiro durante uma audição da comissão parlamentar, na qual foi questionada pelo deputado do PCP João Ramos sobre se admitia que a “titularidade dos contratos”, dos rendeiros notificados para abandonar as explorações, fosse transmitida a descendentes.
Assunção Cristas “não se quis comprometer com essa possibilidade”, indicou o deputado comunista ao jornal Público, acrescentando que a ministra adiantou apenas que “nessas situações, se deve aplicar a lei”. A ministra explicou entretanto que a intenção do Governo passa por colocar os lotes retirados aos agricultores na Bolsa de Terras, ficando disponíveis para concurso e posterior arrendamento.