A proposta permitirá a Marrocos liberalizar imediatamente 45% das importações provenientes da União Europeia (UE), enquanto, da parte comunitária, as importações de Marrocos serão liberalizadas em 55%, segundo o comunicado do Parlamento Europeu.
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) já veio denunciar a aprovação deste acordo entre a União Europeia e Marrocos. Em comunicado de imprensa, a CAP revela tratar-se de uma ação “oposta aos interesses dos produtores nacionais e que manifestamente prejudica a agricultura portuguesa e o contributo que esta pretende dar à recuperação da economia nacional”.
Para a CAP, a posição assumida pela comissão parlamentar do Comércio Internacional constitui “ motivo de indignação”.
O acordo prevê o aumento das concessões no domínio das frutas e produtos hortícolas, setor onde os produtos marroquinos constituem 80% das importações na UE.
O aumento das quotas de taxa reduzida aplicar-se-á a uma vasta gama de produtos hortícolas (tomates, beringelas, abóboras, alho, pepinos) e frutas (laranjas, clementinas, melões, morangos).