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Agricultura

Ministério da Agricultura anuncia medidas para apoiar escoamento de produtos locais

Ministério da Agricultura anuncia programa para apoiar escoamento de produtos locais

A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, anunciou que o governo vai apoiar os agricultores a escoarem os seus produtos nos mercados locais e lançou uma campanha para promover o seu consumo.

“Começámos a sentir, em alguns setores, problemas no escoamento dos produtos por diversas razões”, explicou Maria do Céu Albuquerque em declarações à Lusa, e citada pela publicação O Mirante, sobre a campanha de promoção dos produtos e a linha de apoio prevista numa portaria publicada em Diário da República.

 

A nova portaria pretende assim “promover e agilizar os canais de comercialização dos produtos locais, alargando as possibilidades de escoamento”, através de um apoio de 48 euros diários, 80% da despesa diária calculada, para apoiar as deslocações dos agricultores até aos mercados locais ou pontos de entrega.

O Governo alargou também a abrangência das entidades que dinamizem esses mercados – como é o caso das câmaras municipais, juntas de freguesia e organizações de produtores – e concede apoios para a “adaptação e apetrechamento” dessas infraestruturas dentro dos concelhos ou em concelhos da mesma comunidade intermunicipal.

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Para efeitos de apoios, as despesas elegíveis oscilam, no caso de cadeias curtas, entre os 500 e os 50 mil euros. No caso dos mercados locais, variam entre 5 000 e 100 000 euros.

Foi ainda enviada uma carta por parte do Ministério da Agricultura a todas as comunidades intermunicipais, bem como à Associação Nacional de Municípios Portugueses, com o objetivo de sensibilizar as câmaras municipais para a necessidade de reabrirem os mercados municipais e locais, cumprindo as regras de segurança alimentar exigidas.

Campanha “Alimente quem o alimenta

 

O governo lançou ainda a campanha “Alimente quem o alimenta”, com o objetivo de “apelar ao consumo de produtos locais chamando a atenção do valor dos produtos”, pedindo também “às grandes superfícies e cadeias de distribuição para reforçarem as suas encomendas junto dos produtores locais, ajudando a fazer o escoamento dos seus produtos”.