“Para termos escala e dimensão é preciso mexer na gestão territorial e implementar medidas de ordem fiscal. Temos de proporcionar incentivos relevantes a quem dá uso às terras, mas isto com absoluto respeito pela propriedade privada”, referiu a governante na abertura da Conferência Internacional da Floresta, organizada pelo grupo Portucel/Soporcel.
A governante ironizou contando que “Um dia destes, alguém me enviou a Lei das Sesmarias. Não é preciso ir tão longe”, adiantou.
A ministra avançou ainda que o desafio político passa por encontrar “o justo equilíbrio entre a intensificação das práticas florestais, importantes para o aumento das exportações, e as práticas conservativas que zelem pelos recursos”.
A ministra insistiu na necessidade de aumentar a área de floresta certificada e plantada, e deixou o desafio de olhar para as plantações florestais “sem o complexo” de estar a esgotar os recursos naturais e a comprometer o futuro.