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Novo teste de rastreio aos contaminantes no mel

Novo teste de rastreio aos contaminantes no mel

Vão ser lançados no mercado, ainda este ano, testes de rastreio mais rápidos e mais baratos, aos contaminantes presentes no mel. Os novos testes irão economizar tempo no ciclo de produção e também aumentar o número de amostras analisadas, aumentando significativamente a segurança alimentar.

Os testes foram desenvolvidos como parte integrante do projeto CONffIDENCE, que nasceu há quatro anos, em maio de 2008, com o objetivo de desenvolver métodos de baixo custo para a deteção de contaminantes presentes nos alimentos. O seu término em maio de 2012, terá um custo total de 7,15 milhões de euros, sendo que, 5,8 milhões são provenientes do sétimo programa quadro da Comissão Europeia (CE).

“Existe um amplo mercado para o mel na Europa, e há uma série de alertas sobre os níveis de antibióticos nele presentes”, explicou o coordenador do projeto, Jacob de Jong.

 

Os antibióticos são usados para tratar ou prevenir a infeção em colmeias, mas alguns resíduos podem ser transferidos aos seres humanos através do mel, e existem óbvias implicações para o desenvolvimento da resistência aos antibióticos nos seres humanos.

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As novas tiras de testes multi-dipstick permitem analisar oito amostras em menos de 45 minutos e são capazes de detetar quatro tipos diferentes de antibióticos: cloranfenicol, sulfonamidas, fluoroquinolonas e tilosina.

 

O mel contaminado com esses produtos químicos está interdito a importação para a União Europeia, mas se a contaminação só for descoberta no final da cadeia de distribuição lotes inteiros poderão ser recolhidos e eliminados, com sérias implicações financeiras.

“Este novo teste não só deteta múltiplos antibióticos rapidamente como pode ser utilizado em condições de campo”, refere Jacob de Jong.