Esta posição foi expressa durante um debate com os presidentes da Comissão Europeia, Durão Barroso, e do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. A proposta tem que ser aprovada pelos líderes dos principais partidos, mas estes voltaram a rejeitar o acordo alcançado pelos chefes de Governo.
“Jamais iremos aceitar um orçamento de austeridade durante sete anos, portanto o que pedimos é que, no mínimo, haja uma cláusula de revisão. Se os eurodeputados não poderem rever o orçamento europeu, porque é que vamos ter eleições europeias em 2014?”, referiu o líder do grupo político do PPE, Joseph Daul.
Também o líder parlamentar dos Socialistas Europeus, Hannes Swoboda, defendeu a necessidade de existir uma cláusula de revisão, qualificando como “inaceitável” a proposta de orçamento.
A proposta de Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia 2014-2020 prevê montantes inferiores ao anterior quadro financeiro: 959 mil milhões de euros em compromissos (autorizações) e 908 mil milhões de euros para pagamentos (despesas efetivas).