Portugal já aplicou perto de 94% dos cerca de 20 mil milhões de euros de fundos estruturais para 2000-2006. Esta taxa de execução é superior aos 91% da média comunitária.
Dos 20.435 milhões de euros destinados a Portugal, foram já aplicados 19.125 milhões (93,59%), estando assim por gastar 1.310 milhões de euros. Na União Europeia, as taxas de execução variam entre os 82% do Luxemburgo e os 95% da Letónia e Lituânia.
A Comissão Europeia anunciou o prolongamento até 30 de Junho do período de elegibilidade dos fundos, permitindo assim que se esgote o financiamento da política de coesão para 2000-2006 de forma a «fazer com que cada euro disponível possa ser utilizado da melhor maneira possível», revela a Agência Lusa. Este prolongamento abrange os quatro fundos estruturais em vigor na altura: o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o Fundo Social Europeu (FSE), o Fundo Europeu de Orientação e de Garantia Agrícola (FEOGA) e o Instrumento Financeiro de Orientação das Pescas (IFOP).
Por utilizar, em toda a União Europeia, estão cerca de 20 mil milhões de euros, do total de 225 mil milhões de euros. A Comissão Europeia aconselha os Governos nacionais a concentrarem a aplicação dos fundos «em sectores e medidas com valor de retorno elevado, como o investimento em eficiência energética para criar empregos ecológicos e poupar energia, e o apoio às tecnologias limpas, para incentivar sectores como a construção e as indústrias automóveis».
