No entanto, deve notar-se que este aumento compara com os baixos preços de 2009, cuja queda já tinha começado no final de 2008. A recuperação dos preços no mercado comunitário deveu-se à crescente procura de produtos lácteos na China, Índia e Brasil, bem como a uma boa taxa de exportações de queijo para a Rússia.
Os preços continuaram a melhorar em 2011, se bem que paralelamente os preços da alimentação animal não tenham parado de crescer, pelo que a situação do produtor não é favorável, de acordo com o último relatório emitido pela LTO.
Entre as empresas de laticínios europeus analisadas, a finlandesa Hämeenlinnan Osuusmeijeri é a único que registou uma redução de preço em 2011 (-1,2%), mas é a que paga os preços mais elevados em toda a UE.
O maior aumento foi concedido pela DOC Kaas holandesa, mais 38%, seguido pelos irlandeses Glanbia (+31%) e Kerry (28%).
Os preços do leite subiram não só a UE mas também em todo o mundo.