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SIMEI

Presença de operadores estrangeiros cresce na edição deste ano do SIMEI

Presença de operadores estrangeiros cresce na edição deste ano do SIMEI

A presença de operadores e compradores estrangeiros cresceu na edição deste ano do SIMEI-Enovitis, salão do setor vitivinícola que se realizou de 12 a 16 de novembro, em Milão. 70% dos operadores e compradores eram europeus, 11% do continente americano, 14% da Ásia, 3% de África e 2% da Oceania.

De acordo com a organização, a edição deste ano contou com uma maior interação com cerca de 4726 vídeos apresentados, 66 802 brochuras distribuídas e 88 704 cartões de negócio partilhados. “Estamos muito satisfeitos com esta edição do evento com a qual queríamos lembrar e celebrar os 50 anos de história do SIMEI. O SIMEI confirmou o seu forte compromisso na internacionalização e na sua representatividade de uma indústria cujas exportações valem cerca de 2 mil biliões, com crescimentos de dois dígitos na última década e um crescimento de 14% nos primeiros sete meses de 2013”, refere Domenico Zonin, Chairman da Unione Italiana Vini (UIV), organizadora do SIMEI.

Paolo de Castro, Chairman do Comité de Agricultura e Desenvolvimento Rural italiano, disse na sessão de abertura do evento que o setor agroalimentar é neste momento o mais dinâmico. “A indústria do vinho está a crescer em exportações, em inovação tecnológica e em emprego. Uma grande parte de fundos europeus são entregues ao setor agroalimentar e destes, uma grande parte é entregue a Itália. Existem recursos substanciais para a promoção do vinho e para tecnologias relacionadas com isso”, referiu.

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A edição de 2013 foi focada na sustentabilidade da indústria, tema de uma conferência organizada pela UIV que durou dois dias e que abordou temáticas como as alterações climáticas, custos energéticos e proteção do capital ambiental. Entre as conclusões destaca-se a necessidade, por parte das empresas vitivinícolas, de reduzir o consumo de água e de energia e de controlar o uso de pesticidas e herbicidas para reduzir a poluição.

Por fim, a principal conclusão encontrada neste evento foi que a indústria do vinho está a crescer em exportações, em inovação e em relevância e que a feira deve continuar a ser uma afirmação do valor da indústria.