O Instituto Nacional de Estatística refere que “o atraso inicial da maturação e a precipitação de final de dezembro/janeiro não impediram que a colheita da azeitona estivesse praticamente concluída no final do mês de janeiro, apesar desta tarefa ter sido por diversas vezes interrompida, nomeadamente quando a saturação dos solos dificultou o acesso de pessoas e máquinas aos olivais.”
A produção de azeite aumentou 54,9% face à campanha anterior, alcançando 999,9 mil hectolitros. As principais razões para este incremento, diz o INE, são climatéricas e fisiológicas, mas também estruturais, com a entrada em plena produção de novas áreas de olivais intensivos.
Para além disso, a funda (rendimento da azeitona em azeite), que começou por ser baixa no início da campanha (azeitona colhida ainda em verde), evoluiu para valores ligeiramente superiores aos da campanha anterior (0,16 hl de azeite por 100 kg de azeitona).
“De um modo geral, as azeitonas rececionadas nos lagares encontravam-se em bom estado sanitário, tendo-se obtido um azeite com boa qualidade, acidez baixa e características organoléticas dentro dos padrões normais.”