A subida do preço do arroz não está a compensar o aumento dos factores de produção, caso do gasóleo, adubos e pesticidas. A garantia é dada pelos produtores do Baixo Mondego, para quem a produção actual só compensa com as ajudas comunitárias à produção.
Isménio Oliveira, coordenador da Associação Portuguesa de Orizicultores (APOR), revela que “Há uma grande especulação nos preços dos factores de produção. Os herbicidas e pesticidas têm sofrido aumentos assustadores todos os meses, sem subsídios os agricultores não fazem arroz”. Este responsável, que representa 750 produtores, recorda que há 12 anos a indústria pagava o arroz ao produtor a 46 cêntimos o quilo. Hoje, diz, o lucro dos agricultores, com preços de venda entre os
Já o presidente da Associação de Orizicultores de Portugal (AOP), Carlos Laranjeira, explica que as ajudas da União Europeia possuem duas componentes, a agro-ambiental, relacionada com a qualidade do produto, e uma compensação pela redução do preço. “É uma compensação pela quebra de rendimento. Se há 12 anos o arroz se vendia a 46 cêntimos, hoje seria impossível vendê-lo a 30 cêntimos se não existisse essa compensação”, explicou.
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